Dois estudos brasileiros, utilizando a tecnologia XBody, oferecido na rede TecFit – academia sem pesos, deve colocar o país no mapa mundial da ciência voltada para o desenvolvimento da eletroestimulação muscular de corpo inteiro. Um deles é feito no Instituto Vita, em São Paulo, um dos mais conceituados centros de reabilitação física do país, em parceria com a Santa Casa de Misericórdia (SP).

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A ideia é avaliar a eficácia da eletroestimulação muscular de corpo inteiro no tratamento da lombalgia, problema que afeta 80% da população do país. Desenvolvido pelos fisioterapeutas Arthur Perez, Felipe Andrade e Claudio Cazarini, esse estudo tem como alvo mulheres entre 30 e 55 anos.

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Setenta delas serão divididas em dois grupos que se submeterão a um programa de exercícios físicos. Ambos realizarão, duas vezes na semana, exercícios normalmente utilizados no combate da lombalgia, como pranchas, abdominais e agachamentos. Mas apenas um deles será submetido ao treinamento de eletroestimulação muscular do corpo inteiro.

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O outro estudo, quase concluído, está sendo realizado pelo Departamento de Educação, do curso de Educação Física da Universidade Nove de Julho (Uninove), de São Paulo (SP), sob o comando de Alexandre Evangelista, doutor em Ciência da Saúde e professor de musculação da instituição.

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O objetivo é comprovar a eficácia da eletroestimulação muscular de corpo inteiro em potencializar a hipertrofia (aumento da massa muscular).

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Os testes, utilizando a tecnologia XBody, estão sendo feitos em cerca de 50 alunos (homens e mulheres) do oitavo semestre do mesmo curso, com características parecidas. Entre elas, o de não ter praticado musculação regularmente até então. Os alunos foram divididos em três grupos: um de controle (que não treina), um que utiliza a tecnologia XBody no treinamento, e um que faz musculação. Ao final do período de treinamento, realizado duas vezes na semana, os resultados obtidos pelos grupos ativos serão avaliados através de imagens de ultrassom e testes de força.